Acabei de ler recentemente, a semana passada ou assim, O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde, este clássico da literatura inglesa é uma excelente reflexão sobre a escolha que cada um faz de como irá viver a vida, mas o que de facto me ficou é a pena e frustração de só ter uma vida para viver.
Tal como no livro, também acho que a arte suprema é sem dúvida a Vida, agora o que me faz espécie é só se ter uma para viver! Eu queria experimentar viver de várias maneiras, tal como um pintor tem oportunidade de pintar quadros diferentes, porque é que nós só temos oportunidade de viver uma vida? Limitados assim ao rol de experiências e emoções consequência das escolhas que fazemos e que obedecem, geralmente, a uma linha única de conduta consistente e concordante, na maior parte dos casos, com a definição de si que cada um tem. É uma grande merda!! Não acham?
Um pouco como as pessoas que dizem cheias de convicção e razão: "Há eu na vida não me arrependo de nada!" seguras de si mesmo. Claro que estou satisfeito, de um modo geral, com a pessoa na qual me tornei e estou consciente que isso é consequência não só das boas decisões que tomei mas também dos erros que cometi. Agora, claro que se pudesse recuar no tempo mudaria muitas das coisas que fiz, e dúvido que seja a única pessoa imperfeita no mundo! Mas claro que somos todos especiais, cada um in his own special way... :)
Para já é só..
Bjnhs e Abraços
3 comentários:
tambem podes ver as coisas por um outro prisma! se soubesses que tinhas muitas vidas para viver nao pensarias tanto nas escolhas que se fazem, nao tentarias aproveitar, nao pesarias tanto os pros e os contras e nao disfrutavas porque tinhas sempre uma segunda hipotese!! se nao correr bem agora sempre terias outra oportunidade e isso é como jogar jogos de computador!! where the hell will you get the feeling?!
Tlvz sim, m talvez tb fosse possível planear as tuas várias vidas.. Especialmente se tivesses apenas um número limitado delas! Como os gatos! :)
E quando uma das várias mas limitadas vidas não estivesse a ser exactamente o pretendido poderíamos acabar e recomeçar ou teríamos que seguir para a próxima?
E quando na vida em que és um peixe, - tão diferente da vida em que foste pintor -, o que resta de ti, de núcleo, de teu, para saberes que realmente aquela era a tua 2ª vida e não só uma vida?
E quando poderias escolher os "temas" das tuas 4 ou 5 vidas? Quem teria direito a mais ou menos uma? E poderiam as pessoas escolher ser assassinos ou isso acabaria com o mal no mundo?
Apesar de tudo concordo que isto de só ter uma vida (não é sempre mas)às vezes é uma chatice.
Fica o desabafo...
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